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Setembro Amarelo: mês da prevenção ao suicídio

sexta, 10 de setembro de 2021

A campanha Setembro Amarelo é promovida desde 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) para tratar desse grave problema de saúde pública que é o suicídio.  

 

Somente no Brasil são registrados em média 12 mil casos todos os anos, de acordo com o Ministério da Saúde. Quase todos os óbitos por suicídio estão relacionados a algum transtorno psiquiátrico que não foi tratado adequadamente, acompanhado ou mesmo diagnosticado. E ele pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero.

Depressão, transtorno bipolar e abuso de substância lícitas ou ilícitas estão entre os principais fatores de risco para o suicídio, de acordo com a ABP. Assim, a identificação e o tratamento desses transtornos pelo médico psiquiatra são os principais fatores de proteção na prevenção do suicídio.

Além disso, pessoas em situação de risco de suicídio apresentam sinais que podem servir como alertas de que elas precisam de ajuda.  A diminuição do autocuidado, principalmente com relação a alimentação e a higiene, o isolamento social, mudanças bruscas de humor e a automutilação são alguns deles.

Expressar falta de esperança, de autoestima, além de culpa e visão negativa sobre a própria vida e o futuro, comentários como: “Vou desaparecer”, “Vou deixar vocês em paz”, “Eu queria dormir e nunca mais acordar” também podem indicar ideias ou expressões suicidas.

 

Ao identificar alguns desses sinais é hora de oferecer apoio, levando em conta que a pessoa em situação de risco precisa ser escutada e tem o direito de ser respeitada, de ter o seu sofrimento levado em consideração, ter sua privacidade garantida e ser encorajada a se recuperar.

 

É preciso ouvir a pessoa com a mente aberta e oferecer apoio, bem como incentiva-la a procurar ajuda de profissionais de saúde e até mesmo se oferecer para acompanhá-la a esses serviços. Manter o contato para acompanhar o que a pessoa está fazendo e como tem passado também são atitudes que contribuem nesse processo.

 

Se a pessoa estiver em perigo imediato, é importante não deixá-la sozinha, acionar profissionais de saúde, emergência ou entrar em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa. Também é importante assegurar-se de que a pessoa não tenha acesso a meios que possam provocar a própria morte, como pesticidas, armas de fogo ou medicamentos.

 

Já se a ideia de suicídio tem passado pela sua cabeça, é hora de pedir ajuda. Conversar com um amigo, familiar ou outra pessoa da sua confiança sobre a sua situação e buscar um profissional de saúde é fundamental.

 

A rede pública oferece serviços especializados em saúde mental nos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), mas a porta de entrada pode ser nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios.

 

O CVV (Centro de Valorização da Vida), entidade que atua desde 1962 oferecendo serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio, oferece apoio emocional gratuito e voluntário pelo telefone 188 e também pelo site www.cvv.org.br para acessar o chat, skype e e-mail.

 

Fontes:

Centro de Valorização da Vida: https://www.cvv.org.br/

Ministério da Saúde: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio

Setembro Amarelo: https://www.setembroamarelo.org.br/

 

Por: Labs Comunicação

Imagem: Divulgação

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